O vazio não é sem nada,
É cheio, o vazio que há no nada.
Repleto de pensamentos,
O vazio faz bombas,
Lança tormentos;
Faz do estômago falas.
Intrigante, porque há de vir do nada.
Faz questão de ter senzalas,
Troncos, paus-de-arara,
E selas que cala,
E noites sangrentas,
E diplomas-bengala
Tão transparentes quanto o vento.
Ó vazio! Quem nos mata?
(Lucas Anderson)
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