O enigma
Vida, não te resumo porque te completo,
Na possibilidade da materialização
Que se nutre das coisas;
E que sendo a própria coisa
Eu te venero:
Na tua carne crua,
Nas diversas formas de tua lua.
E depois desse enigma
Vulnerável ao próprio movimento,
Unirei-me a estaticidade de ti;
Não serei mais essa organoléptica,
Porque te completo na invisibilidade possível de ser tudo:
Coisas da vida.
Lucas Anderson

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