Amo como não devia ser,
Porque as estrelas são solitárias
E as plantas vivem a crescer
Sem precisar das células mamárias.
Endeuso como se não devesse ser,
Pois deste teu sangue aos vadios,
Aqueles que não sabem viver;
Todos canibais de você.
Agora estou com ciúmes e no cio
E não consigo te tirar do altar
Por causa do medo, do calor-frio.
Minha humana santa,
Tantas vezes maculada
Nos leitos impróprios dos amores vazios.
(Lucas de Anderson)
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