
A pedra esquenta o corpo
E a mente fica vazia,
Porque a cada pedaço
A alma fica fria.
A pedra no caminho.
Àquela em que jaz um corpo
Putrefato, roxo, sem brilho.
Ao acaso com vadios.
A pedra no meu ninho
É desgraça, porque não morro velho,
Não mais amplio,
Sinto-me bem mais sozinho.
Os meus não mais me conhecem,
Porque eu tropecei,
Combali nas madrugadas,
Nas noites junto ao nada,
Pois passei pela pedra no meu
caminho.
(Lucas Anderson)
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