
Morte viva
Geme
a arte viva
Na
esquina indigna
Com
uma garrafa cumprida
Que
despe a poesia limpa.
Bebe
a translúcida água
Que
arde mais a sina,
Que
em sua língua
Expressa
mais a arte.
E
no teu palco, bêbado,
Assassina
a linda,
Um
abstêmio ileso,
Sem
saber da loucura,
Estupra
a brancura.
E
tu, morto, vives na rua.
(Lucas Anderson)
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