
Meu grande amigo
Meu eterno amigo,
Não são os cigarros quem eu amo,
Porque eles não esvaziam
A angústia da alma;
És tu a quem eu recorro
Nos dias de fúria e de calma.
Imagino que se nós fossemos bons
Para as árvores,
Além de frutos e flores, dar-nos-iam violões.
Mas a arte, esta mãe de tudo,
Soprou os ouvidos do artesão,
Então, talhou-se formas,
Plangeu-se som.
Há se não fosse você!
Seria eu só com a solidão.
(Lucas Anderson)
Nenhum comentário:
Postar um comentário