Sou poeta sem canção
De uma rima sem verso;
Na estrofe em que me apego
Ninguém tira escansão.
Não canto dores nem paixão.
Nesta tinta eu me desnudo,
Qual nota de violão
Que ninguém toca;
A não ser quando arrebenta.
Talvez o frio que esquenta
No nada em expansão.
Letras, assim, vivo juntando,
Uma se relacionando com outra,
Para alguém sentir" tesão".
(Lucas Anderson)
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