Embora não haja tempo,
A poesia sagrou-se nos momentos,
Encantada pela dor
De colos e beijos do ar.
Evaporando pelas bocas
Que proferem azuis palavras,
Decidiu falar acalanto
Através de mãos que falam,
E que sobre o papel
Resvalam montes,
Faces, gestos milenares,
Lugares imensos,
Partículas nos ares de tempos
Que se evaporam,
E se consubstanciam
A cada momento que se faz presente:
Passado, futuro, ser e estar.
(Lucas de Anderson)
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