Quisera
ter todos os versos.
Quisera
que tocassem teu âmago.
Quisera
também que fosse tudo.
Tudo
próprio, tudo chama.
Tudo
realizado, tudo além da cama.
De
você, em mim, tudo um pouco ficou,
Ficou
tanto de tão pouco
Que
o quântico transbordou.
Ter,
não tenho nada,
Nem
verso, nem chama, nem cama.
Dou-te
tudo naquela fogueira
Para
alimentar as chamas
Que
também querem meu violão.
Lucas Anderson
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