Amadores
Se fosse só um, o amor,
Não amaríamos tanto
Depois de muitos risos,
Depois de tanto espanto.
Sepultar-mos-ia toda a amplidão
Das baladas das noites cantadas,
De dois pulsares das almas seladas
No maior delírio da contemplação.
E quando, mais uma vez, despida,
A paixão une tudo que sentira
A mais um novo coração;
Pensando ser ele o céu
Da sua vida de amores,
Ele amando mil e um amores.
(Lucas Anderson)
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