sexta-feira, 21 de julho de 2017

A face da sabedoria

A face da sabedoria

Parece que quanto mais sabem
Mais e mais vestem as roupas sujas da culpa.
Isso acontece porque não botam
A boca no mundo dos mortos
Para ressucitar-lhes
O mundo na boca,
Tal qual como é.
Oh! Explosões de astros e cambriana,
Quando as relações humanas
Despertarão para a vida?
Agora estão perdidos entre documentos;
Peneirando grandezas quânticas,
Onde a parte divide-se
Em múltiplas partes
E esbarra-se nas interrogações.
Até aí, tudo bem.
Mas fazer de conta que não carregam
A palavra morta do miserável no bolso,
É maldade misturada com asneira.
Ó! Explosões de astros e cambriana,
É verdade que a inteligência
Faz a diferença? Besteira!
Pois é...
Amam seus jatos,
Fazem correntes de fé
Em seus contratos.
Há se não fossem diplomados!
E dormem tranqüilos
Em nome dos bons costumes.

Que inteligência de ratos!

(Lucas Anderson)

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